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Economia
Combustíveis devem aumentar em fevereiro; e não é por reajuste da Petrobras
Cálculos de analistas do Santander estimam ser necessário reajuste de 7% a 8% da estatal para reequilibrar os níveis históricos de margens

Gazeta do Povo
15 de janeiro de 2025
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Combustíveis devem aumentar em fevereiro; e não é por reajuste da Petrobras
Cálculos de analistas do Santander estimam ser necessário reajuste de 7% a 8% da estatal para reequilibrar os níveis históricos de margens

Gazeta do Povo
15 de janeiro de 2025
A Petrobras já disse que não pretende reajustar os preços dos combustíveis, mesmo com a defasagem apontada entre os preços internacionais e os das refinarias. Cálculos de analistas do Santander estimam ser necessário reajuste de 7% a 8% da estatal para reequilibrar os níveis históricos de margens. No entanto, o consumidor pode pagar mais caro para encher o tanque em 2025, mesmo sem que a empresa anuncie novos valores.
É que, a partir de 1º fevereiro, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre a gasolina e etanol vai aumentar R$ 0,10 por litro, passando para R$ 1,47. Segundo o Conselho Nacional de Política Fazendária, vinculada do Ministério da Fazenda, o diesel e o biodiesel sobem R$ 0,06 por litro e vão para R$ 1,12. Um aumento de 7,1% e 5,3%, respectivamente.
Além disso, o mercado segue pressionando para que a Petrobras reajuste seus valores nas refinarias. De acordo com a Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom), a defasagem no preço da gasolina é de R$ 0,27, ou 9%, em relação ao exterior. No diesel, chega a R$ 0,49, ou 14%.
No ano passado, a Petrobras manteve o preço do diesel congelado nas refinarias e realizou apenas um reajuste na gasolina, de 7% em julho. Segundo o IBGE, o preço da gasolina para o consumidor final subiu 8,86% em 2024, enquanto o diesel recuou 1,56%. A companhia afirmou que acompanha os movimentos do mercado, mas não antecipa decisões por razões concorrenciais.
Esses aumentos afetam o consumidor, mas não necessariamente aliviam a diferença de preços entre o que vem sendo praticado no mercado internacional e no Brasil.
“O reajuste do ICMS é para pagar impostos. No que diz respeito à matéria-prima, às empresas, não muda muito. Para o consumidor, fica mais caro de toda forma”, explica Vitor Sousa, analista de petróleo e gás da Genial Investimentos.
Já para Bruno Imaizumi, economista da LCA 4intelligence, esses reajustes podem aliviar um pouco a defasagem, hoje em torno de 11% para a gasolina e 15% para o diesel, segundo cálculos próprios.
A consultoria analisa também a média móvel de 30 dias, para desconsiderar a volatilidade. Nesse caso, a gasolina se encontra 5% mais barata do que os preços internacionais de referência e o diesel, 10%.
A gasolina é componente importante no Índice de Preço ao Consumidor Amplo, que mede a inflação no país. Tanto que em 2024, dentre 377 subitens, a gasolina registrou o maior impacto individual, acumulando alta de 9,71% no ano.
“Para evitar volatilidades, olhamos para a média móvel de 30 dias e somando os dois combustíveis, hoje o impacto no IPCA seria de 0,16 ponto percentual se a Petrobras resolvesse zerar essas duas defasagens, levando o nosso IPCA de 5% (recentemente revisado) para 5,2%.
Já a defasagem do diesel nos últimos dias (sem considerar média móvel de 30 dias) é a maior desde meados de 2023, mas não tem muito impacto no IPCA, diz ele. Há efeitos indiretos em transporte de outros insumos, como o de alimentos, mas não é algo muito calculável, e que acaba aparecendo mais para frente.
Créditos: Gazeta do Povo
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