- Inicio
- Entretenimento & Cultura - Notícias Cascavel
- Nada a ver com nada: quinteto curitibano de artistas inaugura exposição que celebra a desconexão e a diversidade
Entretenimento & Cultura
Nada a ver com nada: quinteto curitibano de artistas inaugura exposição que celebra a desconexão e a diversidade
Uma experiência estética inovadora e provocadora toma conta do MAC Sefrin Filho, onde cinco artistas se unem para desafiar a noção de unidade temática e celebrar a liberdade criativa.
Assessoria
5 de setembro de 2024
- Inicio
- Entretenimento & Cultura - Notícias Cascavel
- Nada a ver com nada: quinteto curitibano de artistas inaugura exposição que celebra a desconexão e a diversidade
Entretenimento & Cultura
Nada a ver com nada: quinteto curitibano de artistas inaugura exposição que celebra a desconexão e a diversidade
Uma experiência estética inovadora e provocadora toma conta do MAC Sefrin Filho, onde cinco artistas se unem para desafiar a noção de unidade temática e celebrar a liberdade criativa.
Assessoria
5 de setembro de 2024
No próximo domingo, 08 de setembro de 2024, às 10h, o Museu de Arte de Cascavel – MAC abre suas portas para a exposição “Nada a Ver com Nada”, uma coletiva que integra o Programa de Exposições MAC 2024, organizado pela Secretaria de Cultura de Cascavel. A exposição, com curadoria de Edilson Viriato, traz uma nova abordagem para a arte contemporânea ao reunir obras de cinco artistas – quatro visuais e um ceramista – que, embora desconectadas em suas temáticas, apresentam um diálogo intrínseco por meio da diversidade e liberdade artística.
A mostra, que segue até o dia 27 de outubro de 2024, será realizada no MAC Sefrin Filho, localizado no primeiro andar do Teatro Municipal de Cascavel, na Rua Rio de Janeiro, 905, no Centro da cidade. A inauguração contará com a presença dos artistas, que irão compartilhar com o público suas perspectivas sobre o fazer artístico e como a ausência de uma narrativa comum entre as obras pode gerar uma experiência estética provocadora e coesa.
O Coletivo Quinteto: Harmonia na Disparidade
A exposição “Nada a Ver com Nada” nasce das mãos do Grupo Quinteto, formado por Cida Sanchez, Cassia Luzzi Vàz, Magali Robaina, Susana Goienetxe e Márcio Medeiros. Este grupo mantém uma forte ligação pautada na amizade e na troca de ideias que enriquece suas produções individuais. A coletividade do grupo, no entanto, não significa uniformidade. Ao contrário, o que une esses artistas é justamente o fato de suas criações não terem conexão explícita entre si, e é a desconexão que ganha protagonismo.
A curadoria de Edilson Viriato valoriza essa falta de convergência temática, propondo que a ausência de uma linha condutora é o ponto de partida para uma reflexão mais profunda sobre o que constitui a arte contemporânea. Cada obra, independente e autossuficiente, compõe um mosaico de ideias que desafia o espectador a encontrar suas próprias conexões ou a simplesmente apreciar o caos organizado que a diversidade estética proporciona.
Viriato enfatiza que a exposição é um manifesto visual sobre a liberdade criativa e a aceitação do diferente. Segundo ele, “Nada a Ver com Nada” desafia a noção tradicional de uma narrativa ou tema central, celebrando a multiplicidade de vozes artísticas. “Em um mundo cada vez mais homogêneo, onde a convergência de ideias é frequentemente incentivada, essa exposição é um sopro de diversidade, tanto na forma quanto no conteúdo”, ressalta o curador.
A ausência de uma temática comum entre as obras faz da exposição “Nada a Ver com Nada” uma experiência única para o espectador. Cada artista, com sua singularidade, contribui para a construção de uma narrativa fragmentada, onde a desconexão se transforma em conexão. O público é convidado a explorar as múltiplas possibilidades de interpretação e a apreciar a força da diversidade artística.
A proposta curatorial de Edilson Viriato é clara: a arte não precisa seguir uma linearidade ou uma lógica que faça sentido à primeira vista. O valor da exposição está justamente na capacidade de desafiar o olhar do espectador, de estimular a criação de conexões que não são evidentes e de promover uma reflexão sobre o papel da arte na sociedade contemporânea.
“Nada a Ver com Nada” propõe um olhar atento às diferentes vozes e aos múltiplos caminhos que a arte pode seguir. Em tempos de crescente uniformidade, a exposição se coloca como um espaço de liberdade e experimentação, onde o espectador é convidado a navegar pelas singularidades e a celebrar a diferença.
Uma Exposição de Singularidades
Cada um dos cinco artistas participantes traz uma trajetória única para a exposição, enriquecendo o conjunto com suas expressões pessoais.
Cida Sanchez, natural de Jaboticabal, SP, e atualmente residente em Curitiba, é uma artista visual que, desde a década de 1980, tem se destacado em salões e mostras de arte contemporânea. Seu trabalho abrange diversas técnicas, como fotografia, gravura em metal, litografia e cerâmica, sendo reconhecida pela sua versatilidade e pela profundidade das suas criações.
Cassia Luzzi Vàz, também baseada em Curitiba, é conhecida por sua abordagem inovadora tanto no campo das artes tradicionais quanto no digital. Formada em Artes Visuais pela Faculdade de Artes do Paraná, Cassia explora a pintura como uma linguagem que ultrapassa fronteiras, participando de bienais e exposições internacionais.
Magali Robaina, curitibana formada em arquitetura, utiliza sua expertise em desenho e pintura para criar obras que dialogam com o espaço e com o tempo. Sua participação em coletivos de arte e em mostras internacionais destaca sua capacidade de fundir o orgânico e o urbano, compondo obras que ressoam uma atmosfera de nostalgia e contemporaneidade.
Susana Goienetxe, nascida na Argentina e residente em Curitiba desde 2000, traz para a exposição sua experiência em pintura e arquitetura. Suas obras exploram a interseção entre luz e sombra, criando composições que remetem à dualidade e à profundidade da experiência humana. Participante de diversos salões e bienais, Goienetxe é uma das vozes mais reconhecidas no cenário da arte contemporânea de Curitiba.
Márcio Medeiros, por sua vez, representa a cerâmica no grupo. Com formação em filosofia e psicologia, Medeiros encontrou na cerâmica, especialmente na técnica Raku, uma forma de expressão que combina os elementos naturais com o rigor da técnica. Suas peças, que já foram expostas em salões nacionais e internacionais, destacam-se pela organicidade e pela proximidade com as tradições artísticas japonesas.
Esta exposição promete instigar, surpreender e desafiar os sentidos. Um convite para se perder nas singularidades e encontrar sentido no que, à primeira vista, parece não ter “nada a ver com nada”.
Últimas Notícias
Morre Cid Moreira ícone do jornalismo brasileiro
O falecimento múltipla dos órgãos foi na manhã desta quinta-feira (3) no RJ
Saiba como baixar o e-Título para votar no primeiro turno
Aplicativo deve ser baixado até sábado (5), véspera da eleição
Transporte coletivo urbano de Cascavel estará com tarifa gratuita neste domingo (6)
A medida, que valerá das 7h às 18h. de acordo com a resolução nº 23.736 do Tribunal Regional Eleitoral, para garantir o amplo acesso ao direito ao voto de todo cidadão
Siga nos
Leia também
A programação gastronômica da festa inicia amanhã
Hoje a primeira sexta-feira do mês de outubro é comemorado o Dia Mundial do Sorriso
O evento será nos dias 18 e 19 de outubro, na Rua Riachuelo, n° 1594 , Centro
A expectativa é que as autoridades locais atendam às solicitações e promovam as soluções necessárias
Os eventos fazem parte do calendário da Secretaria do Turismo e do Viaje Paraná – órgão de promoção comercial do setor –, e juntos têm expectativa de movimentar mais de 200 mil pessoas ao longo do mês, conforme dados dos organizadores
Exposição "Mulheres Nuvens" é assinada pela artista manauara Jéssica Saggin
Segundo dados do INCA, o câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres