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Viajantes mais Seguras: encontro vai debater segurança das mulheres no turismo

Ideia é de que reunião online debata iniciativas sobre como criar um ambiente mais seguro e acolhedor para mulheres que viajam sozinhas pelo Estado, além de apresentar os próximos passos do programa às empresas

AEN

5 de outubro de 2024

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Viajantes mais Seguras: encontro vai debater segurança das mulheres no turismo

Ideia é de que reunião online debata iniciativas sobre como criar um ambiente mais seguro e acolhedor para mulheres que viajam sozinhas pelo Estado, além de apresentar os próximos passos do programa às empresas

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O Governo do Estado, por meio das secretarias da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi) e a do Turismo (Setu), junto com o Sebrae/PR, promovem quarta-feira (9) um encontro online sobre o projeto Viajantes Mais Seguras Paraná. A ideia é debater iniciativas sobre como criar um ambiente mais seguro e acolhedor para mulheres que viajam sozinhas pelo Estado, além de apresentar os próximos passos do programa às empresas.

O evento será realizado via plataforma Zoom a partir das 9 horas. As inscrições podem ser feitas aqui – o link da transmissão será encaminhado via e-mail no dia anterior ao evento.

Em  Resolução Conjunta (nº 01/2024)  entre as pastas, foi instituído um código de conduta direcionado ao trade do turismo, que inclui bares, restaurantes, agências turísticas, parques temáticos, hotéis, locadoras de veículos, centros de convenções e demais atividades ligadas ao setor.

Na sequência, foi criado um selo de reconhecimento, por meio da Resolução Conjunta (n° 02/2024), que deve ser utilizado para certificar ambientes comprometidos com a segurança de turistas mulheres.

O objetivo é que os estabelecimentos sigam as normas gerais do código e adotem processos internos que permitam a qualquer pessoa relatar, de maneira segura, situações de violência de gênero, como assédio sexual, por exemplo. Ele também orienta a respeito da criação de um protocolo específico de atendimento à vítima, guiando quais medidas podem e devem ser tomadas pelos estabelecimentos.

AMIGA DAS MULHERES – Durante o encontro serão debatidos passos necessários para que as empresas ingressem e apoiem o projeto. Um dos requisitos – não obrigatório a todos – é que prestadoras de serviços específicos estejam devidamente registradas no Cadastur, sistema do Ministério do Turismo que regulamenta o setor.

O cadastro é opcional para algumas empresas e profissionais – como restaurantes e locadoras de veículos, por exemplo – e obrigatório para acampamentos, parques temáticos, agências de turismo, guias de turismo, organizadoras de eventos, meios de hospedagem e transportadoras turísticas.

A empresa de qualquer modalidade que preencher os requisitos e se enquadrar no código receberá um selo que a reconhece como uma empresa amiga das mulheres no turismo.

COMPROMISSO – A secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte, diz que a iniciativa reflete o compromisso com a segurança e o acolhimento das mulheres que viajam sozinhas pelo Estado. “A criação do código de conduta, em parceria com a Setu, é um passo fundamental para transformar a experiência de turismo no Paraná”, afirma Leandre.

“Queremos que a mulher se sinta segura e respeitada em todos os ambientes. O selo ‘Viajantes Mais Seguras’ é uma forma de reconhecer os estabelecimentos que se comprometem com essa causa. Juntos, podemos fazer a diferença e promover um turismo mais igualitário e respeitoso para todas as mulheres”, destaca.

RESPONSABILIDADE – Na mesma linha, o Secretário do Turismo do Paraná, Márcio Nunes, reforça o compromisso do Estado com o tema. “Estamos dando um grande passo na transformação do Paraná em um exemplo de responsabilidade. Nosso objetivo é fazer do Estado um destino que não valoriza apenas as belezas naturais e culturais, mas que também preza pela segurança e bem-estar de todos, especialmente das mulheres”, disse.

“Estamos trabalhando para que o turismo paranaense seja sinônimo de responsabilidade social e de respeito, para que as turistas sintam todo o amparo, acolhimento e pela sua segurança enquanto estiverem viajando por nossos municípios”, completou.

PROJETO – Desde o início do projeto, a Secretaria do Turismo realizou uma série de capacitações com foco em orientar diferentes grupos – sobretudo os que atuam na cadeia produtiva do setor – sobre a importância das mulheres em diferentes segmentos do turismo, como na prestação dos serviços, sua influência na decisão e composição de um roteiro de viagem e demais questões.

“Nosso compromisso é garantir que as mulheres possam vivenciar o turismo paranaense com confiança, sentindo-se seguras. O projeto visa atingir não apenas as mulheres que viajam a lazer ou a trabalho, mas também as que atuam no setor como empresarias ou colaboradoras”, disse Rhayane Radomski, assessora técnica da Setu e coordenadora-geral do projeto.

“O selo ajuda a reconhecer os espaços que priorizam a segurança das viajantes, mostrando os locais que apoiam o turismo responsável e dando às mulheres a oportunidade de escolher frequentar ambientes comprometidos com a sua segurança”, completou.

REPRESENTATIVIDADE – Segundo o Ministério do Turismo, em março deste ano as mulheres representavam mais da metade da força de trabalho dentro dste setor no mundo, ocupando 54% das funções.

Outro dado relevante é uma pesquisa divulgada pela Solo Traveler World – portal que compila levantamentos e tendências sobre viajantes solo no mundo –, onde é apontado que 14% das turistas femininas em nível global já optam por viajarem sozinhas, sobretudo para destinos classificados como seguros ao público feminino.

Para Irapuan Cortes, diretor-presidente do Viaje Paraná – órgão de promoção comercial vinculado a Secretaria do Turismo, a iniciativa é importante no posicionamento do setor paranaense na prateleira de cima do mercado. “Buscamos excelência em todos os aspectos do setor, seja na questão estrutural, receptividade e também na segurança, colocando o Paraná como destino referência”, disse.

“A segurança das mulheres é importante neste contexto, porque além das turistas, temos também as trabalhadoras na cadeia produtiva, responsáveis por uma grande parcela da mão de obra turística. Um município seguro para as mulheres é um município seguro para todos”, completou.

 

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